terça-feira, 1 de julho de 2008

Anos Rebeldes

Sobre a atualidade da minissérie comentou o jornalista Zuenir Ventura, autor de 1968, O Ano que não Terminou, livro que inspirou a criação do roteiro: "Anos Rebeldes conseguiu devolver o valor essencial daquele momento, que é a paixão. E acho que a grande atualidade da série, principalmente para os jovens, é mostrar que a política pode ser ética".
A mensagem que encerra a última cena – a personagem de Malu Mader aos prantos e de costas para o sol radiante que entra pela janela do quarto –, é a de que a falta de um ideal conduz ao vazio existencial; e que o sonho, por mais utópico que seja, promove o encontro do homem consigo mesmo, tirando-o da mesmice e alçando-o à uma condição imaginária de perfeição.

* Uma parte triste, mas verdadeira de nossa história! *

Um comentário:

Cibele disse...

A ditadura militar e todas as barbáries cometidas nessa época são realmente muito tristes, mais um episódio da história de nosso país onde muito sangue inocente foi derramado. Mesmo assim, foi uma época que levou ao aparecimento de muitos heróis, pessoas comuns, jovens, estudantes, professores, intelectuais, jornalistas,artista,etc. que decobriram dentro de si uma força e uma coragem que não hesita em desafiar a morte na luta por um ideal. Esta é a parte bela da história.