terça-feira, 8 de julho de 2008

Contratempos contava a história de Samuel Beckett, um cientista brilhante com 6 doutorados em diversas áreas e especialista em Física Quântica que criou uma maneira de viajar no tempo. Para tanto, ele criou em 1999 o projeto Quantum Leap e um computador híbrido bastante sofisticado chamado Ziggy, que lhe permitia viajar no tempo, adentrar no corpo de outras pessoas que tiveram algum problema e corrigir essa falha temporal. O problema é que algo deu errado: precipitadamente Sam entra no acelerador quântico, antes do projeto ser devidamente testado e pronto, vai parar no corpo de Tom Stratton, um piloto de testes da Força Aérea Norte-Americana em 1955. Perdendo parcialmente sua memória, Sam é obrigado a pilotar um dos caças mais velozes – e perigosos – da época, o X-2, avião que era içado por um bombardeiro B-50 até atingir determinada altura e velocidade, quando era solto e deveria atingir até o Mach 3, velocidade recorde da época… tudo muito bonito, se Sam soubesse pilotar aviões…
Imediatamente entra em cena o Almirante Albert Calavicci – ou simplesmente Al, amigo de Sam e que só Sam poderia ver como um Holograma Neural (a coisa é mais ou menos assim: aonde quer que esteja, apenas Sam consegue ver Al enquanto um holograma, ao mesmo tempo que Al consegue ver toda a época e o mundo ao redor de Sam por estar dentro de uma Câmara de Imagens, algo semelhante ao Holodeck de Jornada nas Estrelas – A Nova Geração), amigo que explicaria tudo ao pobre Sam sobre o acidente e o auxilia a pilotar o caça: quando Sam conseguisse descobrir qual a falha temporal e pudesse corrigi-la, ele rapidamente seria remetido de volta à sua época! Fácil, não? Antes fosse: corrigido o primeiro problema temporal apresentado no episódio piloto, ele seria remetido à outra época, aleatoriamente…
E assim seria a vida de Sam, pulando de um tempo para o outro consertando problemas temporais na vida de outras pessoas, problemas que seriam salvar a vida de alguém, fazer alguém tomar a decisão certa desta vez, etc. Eis a parte talvez da licença poética de Contratempos, seriado que teve apenas (infelizmente, apenas) 96 episódios, produzido pela Belisarius Productions.

Um comentário:

Cibele disse...

Ao contrário da série Voyagers, esta aqui não trata de passagens famosas da História do mundo, mas histórias de vida pessoais de ilustres desconhecidos. Mas é bem legalzinha. Quem não gostaria de viajar ao passado e ter a chance de mudar sua própria história?