sexta-feira, 25 de julho de 2008

Joana D'arc

A trajetória de Joana D'Arc em solo francês é conhecida mundialmente. A sua obstinada bravura, a devoção sem limites aos Espíritos que lhe apareciam e que a conduziram em seus atos nessa encarnação, o seu imenso amor pela França, aliados a sua simplicidade, sua pureza, seu bom senso e a nobreza do seu caráter, tornaram-na a heroína sem par desde o século XV.

Gladiador

Épico ambientado na Roma Antiga. Nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.

O Teorema do Papagaio

Este livro faz você pensar em como a matemática surgiu, pois ele trata além de tudo da história da matemática, e não apenas de fórmulas que todo mundo sabe que existe mas não sabe o porquê! Além de mostrar como a matemática pode ser ensinada de uma maneira muito diferente a utilizadas no sistema de ensino de todo o mundo, o autor escreve ao estilo de O Mundo de Sofia.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Markus destaca neste romance a importância das palavras em um dos momentos mais dolorosos já vividos pela Humanidade. Realmente, ao lado da protagonista, Liesel Meminger, e de seu companheiro de aventuras Rudy Steiner, brilham as palavras, personagens especiais deste enredo, sempre no centro da ação, nas entrelinhas ou na tessitura da narrativa. Palavras que constroem e destroem, que Liesel ama e odeia. As cores também se sobressaem nesta história que se passa na época do Nazismo, em plena Alemanha hitleriana, narrada por ninguém menos que a Morte, sob o ponto de vista desta e com seus comentários geniais intercalados à narrativa. Aliás, esta narradora tem um jeito bem peculiar de interpretar as lembranças de Liesel, gravadas em seu diário – na verdade um livro, no qual a menina se reconcilia com as palavras e grava a essência de sua existência -, perdido durante a Guerra e resgatado pela Morte, que o traduz ao leitor. Nesta obra, o autor, através da Morte, tenta provar a si mesmo e ao leitor que a vida, apesar de tudo, vale a pena. Ele se confronta com os fantasmas de seu próprio passado, presentes na trajetória de sua família durante o Nazismo. Reflexões inusitadas, de pura ironia lírica, conquistam os que lêem este romance, desde as primeiras linhas, quando se percebe claramente quem é a contadora desta e de outras histórias, e qual é o seu estilo. Mesmo assim, pode-se dizer que cada etapa da leitura nos surpreende e encanta, até quando acreditamos que o autor já esgotou toda a sua capacidade criativa. Passagens como "As labaredas cor de laranja acenavam para a multidão, à medida que papel e tinta se dissolviam dentro delas. Palavras em chamas eram arrancadas de suas frases", referentes a uma fogueira de livros proibidos, dão espaço a outras ainda mais poéticas e irônicas. Elas se sucedem na tentativa de transmitir ao leitor o clima perturbador que pairava sobre a Alemanha Nazista.

domingo, 13 de julho de 2008

Gangues de Nova York

Gangs of New York – Martin Scorsese – 2002 Para Scorsese toda a violência de NY teve ano, dia e hora que começou. Trata-se da esquina conhecida como Five Points, que mais tarde viria a se tornar uma gang, que foi um verdadeiro celeiro dos maiores mafiosos nova iorquinos. Por lá passaram Al Capone, Benjamim Siegel, Charles Luciano, Johnny Torrio e Frank Yale. O nome sugere o local onde a gang atuava, os cinco pontos do distrito de Manhattan que compreende Chatham Square, Bowery, a Mulberry Street e Little Italy e parte de Chinatown. Tradição em Nova Iorque, os cinco pontos, Mulberry Street e Worth (agora Worth St.), Cross (agora Park), Orange (agora Baxter) e Little Water (não mais existe) foi palco de grande batalhas e disputas de gangs.O filme Gangues de Nova Iorque, baseado no livro homônimo, faz uma excelente reconstituição de época – recriando uma NY do século 19 nos estúdios Cinecitta, em Roma – mostrando a disputa em 1846, entre os nativos locais, nativistas, comandados por Bill “O Açougueiro” Cutting (Daniel Day-Lewis, em mais uma performance visceral), e os irlandeses católicos, dead rabbits, capitaneados pelo Padre Vallon (Liam Neeson). Com um número maior de homens na gang, os nativistas derrotaram os irlandeses, matando Vallon na frente de seu filho pequeno.Após 16 anos, Amsterdam (Leonardo DiCaprio) retorna do reformatório para um acerto de contas na famosa Five Points, agora um reduto de Bill, que foi sucessivamente multiplicando sua gang e criando novas relações com os políticos locais. O jovem Amsterdam acaba se envolvendo com a ladra Jenny Everdeane (Cameron Diaz) e sendo “adotado” pelo Açougueiro.Brigas com o produtor, Harvey Weinstein, na época dono da Miramax, colaborou para o filme perder muito do estilo de Martin Scorsese, que faz aqui seu grande épico do cinema norte-americano, homenageando nomes como Sergio Leone, D. W. Griffith e Fellini.Algumas cenas ultrapassam a barreira do cinema, se tornando históricas e que serão relembradas e estudadas daqui a 50 anos. É o caso da cena inicial mostrando a reconstituição minuciosa e grandiosa vista de cima. Gangues também inaugura a parceria do cineasta com o ator Leonardo DiCaprio, substituindo Robert De Niro.
Gangues de Nova Iorque não será lembrado nos 5 mais do diretor, mas sua realização, que Scorsese já tinha em mente desde a década de 70, é uma obra de extrema importância para o século 21, e, acima de tudo, uma grande homenagem a uma cidade cosmopolita, inter-racial, de diversas culturas, credos e religiões, enfim, um centro mundial que foi injustificadamente e abominavelmente ceifada das vidas de seus filhos num ato de covardia sem precedentes na história da humanidade.

sábado, 12 de julho de 2008

Há Tempo Para Tudo Sob o Céu (fonte: Blog Stum - Somos Todos Um)

Miss Sarajevo é o premiado documentário do diretor Bill Carter que mostra os bastidores de um concurso de miss na cidade de Sarajevo assolada pela guerra na Bósnia Herzegovina. Uma mulher se recusou a ir para o refúgio e costumava tocar piano durante o bombardeio. Outra mulher organizou um concurso de beleza. ‘Nós vamos derrotá–los com nossos batons e saltos’, ela disse. Todas as garotas mais bonitas de Sarajevo subiram no palco com faixas dizendo ‘Vocês realmente querem nos matar?’ Isto era puro desafio e merecia ser celebrado com uma música. Durante a elaboração do concurso, os organizadores ficavam passando por debaixo de túneis e sob fogo cruzado. Os civis eram alvos preferenciais! Em um belo trabalho, o líder do U2, Bono Vox, e seu amigo Luciano Pavarotti, criaram a famosa música "Miss Sarajevo", em homenagem aos mortos na guerra. Bono e Pavarotti cantaram juntos em 1995 para arrecadar fundos às crianças vítimas da guerra na Bósnia, e em 2003, se reuniram novamente para levantar recursos financeiros na ajuda aos iraquianos atingidos pela guerra. Bono explica que a idéia por trás da letra Miss Sarajevo invoca o espírito do livro de Eclesiastes, há tempo para tudo sob o céu.
Essa música possui traços únicos: a voz expressiva e cadenciada do Bono, a guitarra "chorosa" do The Edge, a bateria simulando as lentas batidas de um coração triste, a maravilhosa voz do Pavarotti, uma linda mensagem falando da temporalidade, das circunstâncias da vida, tais como: tempo de guerra, e tempo de paz; tempo de esperança, e tempo de desilusão, tempo de doença, e tempo de saúde; tempo de ceticismo, e tempo de fé! E uma das formas de interpretar essa mensagem é que, apesar das possíveis dores que alguns desses ciclos possam nos trazer, eles não devem ser vistos como barreiras e sim como uma oportunidade para aprendermos uma lição e crescermos como seres humanos. Do mesmo modo, quando estivermos num ciclo favorável devemos gozar dele para harmonizar a nossa existência e compreendermos que tudo tem o seu tempo e propósito.
O U2 inclusive foi a primeira banda a se apresentar naquele país desde que os conflitos se iniciaram, esse show aconteceu em 23.09.1997 no Kosevo Stadium. A canção foi premiada no concerto anual Pavarotti e Amigos em Modena, na Itália em 12 de setembro de 1995. Eis o possível capítulo de Eclesiastes que inspirou o Bono, como ele mesmo disse:"TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; "(Eclesiastes 3:1-7)
Miss Sarajevo
U2
Composição: U2
Is there a time for keeping your distance
A time to turn your eyes away
Is there a time for keeping your head down
For getting on with your day
Is there a time for kohl and lipstick
A time for curling hair
Is there a time for high street shopping
To find the right dress to wear
Here she comes, oh oh
Heads turn around
Here she comes
To take her crown
Is there a time to run for cover
A time for kiss and tell
Is there a time for different colours
Different names you find it hard to spell
Is there a time for first communion
A time for East Seventeen
Is there a time to turn to Mecca
Is there time to be a beauty queen
Here she come, oh oh
Beauty plays the clown
Here she comes
Surreal in her crown
Dici che il fiume
Trova la via al mare
E come il fiume
Giungerai a me
Oltre i confini
E le terre assetate
Dici che come fiume
Come fiume...
L'amore giungerà
L'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare
Is there a time for tying ribbons
A time for Christmas trees
Is there a time for laying tables
And the night is set to freeze

Miss Sarajevo (tradução)
Existe uma época para ficar distante
Uma época para desviar seu olhar
Existe uma época para baixar a cabeça
Para ir em frente com seu dia
Existe uma época para usar batom e maquilagem
Uma época para cortar o cabelo
Exisite uma época para compras na avenida
Para encontrar o vestido certo para se usar
Lá vem ela
Todos se voltam para ela
Lá vem ela
Para receber a coroa
Existe uma época para correr para os abrigos
Uma época para beijos e confissões
Existe uma época para cores diferentes
Nomes diferentes que você tem dificuldade em soletrar
Existe uma época para primeira comunhão
Uma época para o EAST 17
Existe uma época para se voltar para Meca
Existe uma época para ser uma bela rainha
Lá vem ela
A mais bela recebendo a coroa
Lá vem ela
Surreal em sua coroa
(Pavarotti)
Você diz que o rio
Encontra seu caminho para o mar
E assim como o rio
Você virá para mim
Além das fronteiras
E dos desertos
Você diz que, como o rio
Semelhante ao rio
O amor virá
Amor
E eu não consigo mais rezar de forma alguma
E eu não consigo mais acreditar no amor de forma alguma
E eu não consigo mais esperar pelo amor de forma alguma
(Bono)
Existe uma época para usar fitas de amarrar cabelo
Uma época para árvores de Natal
Existe uma época para arrumar a mesa
Quando a noite está bastante fria

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Lamarca

Lamarca é um filme brasileiro que conta a história de Carlos Lamarca, um ex-militar que desertou e se tornou um guerrilheiro comunista brasileiro.
Como guerrilheiro integrante da Vanguarda Popular Revolucionária foi, juntamente com Carlos Marighella, um dos principais opositores armados à ditadura militar no país.

* Sérgio Rezende: 1994 - baseado no livro de José Emiliano e Miranda Oldack: Lamarca, o capitão da guerrilha. *

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Agonia e Êxtase

Quando o Papa Júlio II encomenda a Michelangelo a pintura do teto da Capela Sistina, o artista recusa a princípio. Virtualmente forçado por Júlio a fazer o trabalho, ele acaba por destruir sua obra e foge de Roma. Quando recomeça a pintura, o projeto se torna uma batalha de vontades alimentada pelas diferenças artísticas e de temperamento que são o ponto central deste filme.
Uma fantástica dramatização da luta por trás de uma das maiores obras-primas do mundo. - 1965 -

* Baseado no best-seller de Irving Stone ambientado no início do Século XVI. *

A Rainha Margot

Este clássico de Alexandre Dumas retrata um período histórico marcado pela violência praticada em nome da fé e do amor. A história se passa em 1572, quando as guerras de religião dilaceravam a França. Por conveniência política, uma princesa católica de dezessete anos - bela e culta, considerada a mulher mais fascinante de seu tempo - é obrigada a se casar com o rei protestante de Navarra, um pequeno país ao sul. Ela é Margarida de Valois, ou Margot, simplesmente; ele, o jovem Henrique de Navarra. Ao promover esse casamento sem amor, Catarina de Médicis, mãe da noiva e de Carlos IX, rei da França, espera obter a paz entre católicos e protestantes. Ocorre, porém, o contrário do esperado. Sobrevêm episódios terríveis, como a noite de São Bartolomeu, um dos massacres religiosos mais conhecidos de toda a história. No centro do conflito está Margot - filha, irmã e esposa de reis.
Mad Maria, minissérie de Benedito Ruy Barbosa, baseada no romance homônimo de Marcio Souza, com direção de núcleo de Ricardo Waddington, tem como pano de fundo um dos episódios mais intrigantes e dramáticos da nossa História: a construção da ferrovia Madeira-Mamoré. Reza a lenda que para cada dormente afixado sobre aquela região da Amazônia, nos cerca de 360 km em que a ferrovia passa, uma vida teria perecido. Esta estatística hiperbólica, fantasia alarmente muito comum nos jornais da época, não deixa de ser verdadeira, pois naqueles trilhos, ou por conta deles, morreram mais de seis mil homens. Ligados por este vínculo macabro, que acaba por envolver todos os personagens, a trama se divide em duas partes principais. De um lado a dura rotina dos operários na frente de trabalho em plena selva, mais precisamente no acampamento da passagem do Abunã, última etapa de uma construção que levou seis anos para ficar pronta. De outro, os bastidores do poder na capital federal da República, no início do século XX. Ali estão aqueles que decidiam os rumos do país e, conseqüentemente, o traçado daquela ferrovia. Entram em cena políticos, empresários, damas elegantes, gente comum, todos membros de uma sociedade em formação.
Amazônia retrata a história do conflito internacional entre Brasil e Bolívia pela posse do Acre e suas conseqüências ao longo de 100 anos. A minissérie também homenageia três heróis: Galvez (José Wilker), Plácido de Castro (Alexandre Borges) e Chico Mendes (Cássio Gabus Mendes). Baseada em dois romances de autores acreanos, O Seringal, de Miguel Ferrante (pai de Glória Perez), e Terra Caída, de José Potyguara, a trama, que começa em 1899, mostra, sob pontos de vista opostos, a vida no seringal. A saga das famílias do seringueiro Bastião (Jackson Antunes) e do seringalista Firmino (José de Abreu) ilustra a conquista do território acreano, o auge e a decadência do ciclo da borracha e a transformação dos seringais em pastos, levantando a discussão sobre os rumos da floresta. "A minissérie começa no período áureo da borracha, quando, em plena revolução industrial, apenas a região amazônica produzia borracha no mundo,despertando o interesse e a cobiça de outros países", explica a autora.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Contratempos contava a história de Samuel Beckett, um cientista brilhante com 6 doutorados em diversas áreas e especialista em Física Quântica que criou uma maneira de viajar no tempo. Para tanto, ele criou em 1999 o projeto Quantum Leap e um computador híbrido bastante sofisticado chamado Ziggy, que lhe permitia viajar no tempo, adentrar no corpo de outras pessoas que tiveram algum problema e corrigir essa falha temporal. O problema é que algo deu errado: precipitadamente Sam entra no acelerador quântico, antes do projeto ser devidamente testado e pronto, vai parar no corpo de Tom Stratton, um piloto de testes da Força Aérea Norte-Americana em 1955. Perdendo parcialmente sua memória, Sam é obrigado a pilotar um dos caças mais velozes – e perigosos – da época, o X-2, avião que era içado por um bombardeiro B-50 até atingir determinada altura e velocidade, quando era solto e deveria atingir até o Mach 3, velocidade recorde da época… tudo muito bonito, se Sam soubesse pilotar aviões…
Imediatamente entra em cena o Almirante Albert Calavicci – ou simplesmente Al, amigo de Sam e que só Sam poderia ver como um Holograma Neural (a coisa é mais ou menos assim: aonde quer que esteja, apenas Sam consegue ver Al enquanto um holograma, ao mesmo tempo que Al consegue ver toda a época e o mundo ao redor de Sam por estar dentro de uma Câmara de Imagens, algo semelhante ao Holodeck de Jornada nas Estrelas – A Nova Geração), amigo que explicaria tudo ao pobre Sam sobre o acidente e o auxilia a pilotar o caça: quando Sam conseguisse descobrir qual a falha temporal e pudesse corrigi-la, ele rapidamente seria remetido de volta à sua época! Fácil, não? Antes fosse: corrigido o primeiro problema temporal apresentado no episódio piloto, ele seria remetido à outra época, aleatoriamente…
E assim seria a vida de Sam, pulando de um tempo para o outro consertando problemas temporais na vida de outras pessoas, problemas que seriam salvar a vida de alguém, fazer alguém tomar a decisão certa desta vez, etc. Eis a parte talvez da licença poética de Contratempos, seriado que teve apenas (infelizmente, apenas) 96 episódios, produzido pela Belisarius Productions.
Voyagers! foi um série de televisão produzida pela NBC durante a década de 1980, e exibida no Brasil através do SBT. A série começava com a seguinte fala:
"Nós viajamos através do tempo ajudando a história a seguir seu curso e dando um empurrãozinho quando preciso. Quando a luz vermelha do Omni acende, quer dizer que a história está errada. Nosso trabalho é colocar as coisas de volta no eixo. Luz verde - nós conseguimos, garoto!"
Esse é o eixo principal do enredo de Voyagers!.
Sete de dezembro de 1941. Os japoneses atacam de surpresa as forças armadas americanas em Pearl Harbor e os Estados Unidos entram na guerra. O filme focaliza o impacto devastador da guerra em dois jovens pilotos e uma bela enfermeira. Os dois jovens são Rafe MacCawley (Ben Aflleck) e Danny Walker (Josh Hartnett), que cresceram como irmãos e aprenderam a voar fazendo a pulverização de plantações. Agora ambos tornaram-se pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos e vão para a base de Pearl Harbor. E se apaixonam pela mesma mulher, a enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale). Um épico de patriotismo americano, guerra e paixão. Uma superprodução de U$ 135 milhões.

O Resgate do Soldado Ryan

O Capitão John Miller (Tom Hanks), após desembarcar na praia de Omaha, na costa Francesa, em 6 de Junho de 1944 (o Dia D), onde perde a maioria dos seus homens, recebe a missão de resgatar com vida o soldado James Ryan, caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Porém, John não sabe se Ryan está vivo ou morto ou se foi capturado pelo inimigo, mas sai à procura do soldado levando consigo sete homens, entre eles o médico Wade (Ribisi) e um intérprete de francês e alemão.
Fomos Heróis é um destes filmes que mostram – cruelmente – a inutilidade e o horror dos conflitos armados. A história é baseada em fato real. Em 14 de novembro de 1965, o Tenente Coronel Hal Moore (papel de Mel Gibson) e seus jovens soldados desembarcaram com seus helicópteros na Zona de Pouso Raio-X, no Vale de Ia Drang, uma região posteriormente conhecida como O Vale da Morte. A guerra do Vietnã ainda estava no início. Prepotentes e subvalorizando o inimigo, os americanos ainda nem sequer sonhavam com as dificuldades e a derrota que os esperavam. Toda a narrativa é centrada na figura do Tenente Coronel Hal Moore, que na vida real, ao lado do jornalista Joseph Galloway (papel de Barry Pepper, de À Espera de um Milagre), escreveu o livro que deu origem ao filme. Um filme feito com a clara intenção de fazer chorar e de denunciar o grande vazio de toda e qualquer guerra. O roteiro é claramente dividido em duas partes bem distintas. E clássicas. A primeira tem por finalidade humanizar os personagens. É praticamente impossível não criar uma forte empatia com todos eles. As situações são as mais tradicionais possíveis. O soldado que acabou de ser pai, o medo do conflito, o sargento durão, a solidariedade das esposas. Criado o vínculo tela/platéia, parte-se para a segunda parte: a carnificina. Matando-se violentamente aqueles que aprendemos a amar na primeira parte do filme, as lágrimas são inevitáveis. Louve-se o fato do filme abrir espaço também para o lado vietcongue, humanizando os inimigos, fato raro em se tratando de Hollywood. Vale lembrar que o ferroviário Hutton Gibson – pai de Mel Gibson – carregou toda a extensa família dos Estados Unidos para a Austrália, justamente para evitar que alguns de seus onze filhos fossem convocados para o Vietnã. Sábia decisão. Não fosse por isso, talvez hoje a família Gibson estivesse marcada no triste painel dos 58 mil nomes.

JK

JK é uma minissérie brasileira de televisão exibida pela Rede Globo em 2006, baseada na biografia do ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek. A minissérie é dividida em duas fases e acompanha a vida de Juscelino Kubitschek desde a infância, sendo que no primeiro episódio é retratada a morte de seu pai, João César Oliveira, quando aquele ainda era um garoto. Logo, porém, a minissérie avança para a vida adulta de Juscelino que, tendo se formado em Medicina e se casado com uma jovem aristocrata, passando a participar da vida política de Belo Horizonte e Minas Gerais. Grande parte do apelo dramático da minissérie se encontra, durante este momento, na tensão entre o desejo reprimido de Juscelino em lançar-se à vida pública e sua relação com a esposa, Sarah, que não deseja que o marido se torne político como seu pai. Esta tensão gerou um conflito que perdurou durante praticamente toda a primeira fase da minissérie. Na segunda fase, estando a família Kubitscheck já acostumada à vida pública de Juscelino, focaliza-se a ascenção política de Juscelino e, segundo previsões, o desafio enfrentado por ele para chegar à presidência (enfrentando tentativas de golpe) e a construção daquele que seria seu maior e mais criticado empreendimento, a cidade de Brasília.

Anos 80 no Brasil

Queridos Amigos foi uma minissérie brasileira exibida pela Rede Globo em 2008. A trama é baseada no romance Aos Meus Amigos, de Maria Adelaide Amaral, que define a minissérie: "Toda a trama de Queridos Amigos se passa durante 25 dias no final dos anos 80, período em que o Brasil enfrentava muitos problemas econômicos, com a alta da inflação e planos econômicos sucessivos. No mundo, o surgimento dos yuppies e a queda do muro de Berlim eram alguns dos indícios que sinalizavam a perda de referência das esquerdas e o crescimento do individualismo." Nos anos 70, Léo, Lena, Tito, Vânia, Ivan, Lúcia, Rui, Benny, Flora, Pingo, Raquel, Pedro e Bia formavam um grupo de amigos que se conheceram no auge da ditadura no país, nos colégios, faculdades e trabalho, e estabeleceram uma amizade profunda, a ponto de se referirem ao grupo como "a família". Separados ao longo do tempo em função das relações amorosas, da política, de mágoas e ressentimentos mal resolvidos, "a família" havia se reunido pela última vez no réveillon de 1981 para 1982.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Cidade de São Paulo - Semana de Arte Moderna

São Paulo, anos 20. Província crescendo a passos largos. De um lado uma seleta elite endinheirada. De outro, uma massa encorpada lutando por um lugar ao sol no centro urbano que despontava. É nesse contexto que começa a se desenhar a trama de “Um só coração”, minissérie exibida em 2004 em comemoração ao aniversário de 450 anos da cidade. Paixões, dramas, sonhos, conquistas. Da década de 20 aos anos 50, ficção e realidade se misturam resgatando parte importante da história e do desenvolvimento da maior metrópole da América Latina.
Luta de classes. Revolta política e revolução da arte. A Semana de 1922 e o impacto do modernismo. Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. A crise de 1929. A Era Vargas. A revolução de 1932. Esquerda e direita em conflito acirrado. A caça aos comunistas. Outubro de 1951 e a inauguração da primeira bienal de arte moderna. Política, economia, cultura e comportamento. As transformações marcantes de uma época reveladas pelo foco de uma obra única da teledramaturgia.

Primeiros Tempos do Brasil

Lutas sangrentas entre brancos e índios, aldeias inteiras passadas ao fio da espada. Assaltos, embustes, emboscadas: há sangue nas trilhas. Um mundo entre a cruz e o arcabuz. Duelos em ruas enlameadas: caçadores de homens, foras-da-lei e mestiços renegados apresentam suas armas. Tesouros escondidos, juras de sangue, ouro e maldição - sim, amigos, o Brasil teve o seu faroeste! Muito antes, e com muito mais ação, do que nos Estados Unidos. O que o Brasil não teve foi uma indústria como Hollywood para produzir mitologia a partir da própria história. Mas você tem nas mãos o embrião do projeto: A muralha, minissérie produzida e exibida pela TV Globo no ano do quinto centenário do descobrimento do Brasil, desbrava o caminho e aponta a direção: faz a mistura fina entre ação, reflexão e entretenimento. Eis a história, outra vez ao ar livre. Escrita por Maria Adelaide Amaral, inspirada no livro homônimo que Dinah Silveira de Queiroz (1910-1982) publicou em 1954, A Muralha, dirigida por Denise Saraceni, mergulha nos primórdios do século XVI e nos conduz ao coração das trevas de São Paulo de Piratininga, a capital dos temíveis bandeirantes. Um épico vigoroso sobre o nascimento de uma nação, com toda paixão, fulgor e sangue sobre os quais nunca nos falaram na escola.
Eu nasci há dez mil anos atrás
Raul Seixas
Um dia, numa rua da cidade, eu vi um velhinho sentado na calçada com uma cuia de esmola e uma viola na mão. O povo parou pra ouvir, ele agradeceu as moedas e cantou essa música, que contava uma história que era mais ou menos assim:
Eu nasci há dez mil anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais (2x)
Eu vi cristo ser crucificado, o amor nascer e ser assassinado, eu vi as bruxas pegando fogo pra pagarem seus pecados, eu vi
Eu vi Moisés cruzar o mar vermelho, vi Maomé cair na terra de joelhos, eu vi Pedro negar Cristo por três vezes diante do espelho, eu vi
Eu nasci(eu nasci)Há dez mil anos atrás(eu nasci há dez mil anos)E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais (2x)
Eu vi as velas se acenderem para o Papa, vi Babilônia ser riscada do mapa, vi conde Drácula sugando o sangue novoe se escondendo atrás da capa, eu vi
Eu vi a arca de Noé cruzar os mares, vi Salomão cantar seus salmos pelos ares, eu vi Zumbi fugir com os negros pra floresta pro quilombo dos palmares, eu vi
Eu nasci(eu nasci)Há dez mil anos atrás(eu nasci há dez mil anos)E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais (2x)
Eu vi o sangue que corria da montanha quando Hitler chamou toda a Alemanha, vi o soldado que sonhava com a amada numa cama de campanha, eu li
Eu li os simbolos sagrados de Umbanda, eu fui criança pra poder dançar ciranda e, quando todos praguejavam contra o frio, eu fiz a cama na varanda
Eu nasci(eu nasci)Há dez mil anos atrás(eu nasci há dez mil anos atrás)E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais, não, não porque
Eu nasci(eu nasci)Há dez mil anos atrás(eu nasci há dez mil anos atrás)E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais, não, não
Eu tava junto com os macacos na caverna, eu bebi vinho com as mulheres na taberna e quando a pedra despencou da ribanceira eu também quebrei e perna eu também
Eu fui testemunha do amor de Rapunzel, eu vi a estrela de Davi brilhar no céu e praquele que provar que eu tou mentindo eu tiro o meu chapéu
(eu nasci)Eu nasci(há dez mil anos atrás)Eu nasci há dez mil anos atrás(e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais)
**** Composição: Raul Seixas / Paulo Coelho ****

Comunismo no Brasil


Olga
Narra a história da judia alemã Olga Benário Prestes (1908-1942). Militante comunista desde jovem, Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. É encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem.

Segunda Guerra Mundial

Vencedor de 7 Oscars e baseado no livro de Thomas Keneally o filme mostra a vida real e a trajetória do industrial tcheco Oskar Schindler.Ao comprar em 1939 uma fábrica de esmaltados quase falida na Polônia dominada pela Alemanha de Hitler, Schindler usou suas boas relações com altos funcionários nazistas, para recrutar trabalhadores entre prisioneiros judeus do gueto da Cracóvia, passando a fornecer produtos para o exército alemão. Quando os nazistas iniciam a "solução final" (execução em massa dos judeus), Schindler intercede junto ao comandante Amon Goeth, subornando outros oficiais e garantindo tratamento diferenciado para seus operários, salvando-os dos campos de extermínio.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

The Last Samurai

Nathan Algren é um veterano da guerra civil americana que após a guerra vê seus ideais de honra, coragem e devoção ao seu país se esfacelarem diante de um novo mundo mais pragmático e voltado aos interesses próprios. Katsumoto é o último líder de uma antiga linhagem de guerreiros conhecidos como samurais, que dedicavam suas vidas ao serviço do imperador e do país. Com a chegada da modernidade e o contato com o ocidente, as tradições e a cultura japonesas foram rapidamente sendo destruídas. Ferrovias e telégrafos trouxeram o progresso com a mesma velocidade que destruíam os valores e códigos pelos quais os samurais viveram por séculos. Mas Katsumoto não pretende ceder sem lutar. Em 1870, começo da era Meiji, o império japonês contrata o capitão Algren, para treinar o exército japonês e eliminar a resistência representada pelos samurais, de modo a preparar o país para um modo de vida mais ocidentalizado e comercialmente amigável. Fascinado pela dedicação e força com que os samurais lutavam por seus ideais, Algren vê um reflexo do homem que fora, pego entres duas eras e dois mundos diferentes, contando apenas com seu senso de honra para guiá-lo.
O Último Samurai é um tocante e comovente conto épico sobre o nascimento do Japão moderno e o fim de uma era em que honra e respeito eram mais do que palavras jogadas ao vento.

Tráfico de Escravos

Fime: AMISTAD. Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Reforma Protestante

Lutero
A superprodução alemã que custou € 21 milhões retrata a vida de Martim Lutero, que desafiou todas as autoridades políticas e religiosas de seu tempo, pois acreditava que algumas atividades praticadas pela Igreja Católica eram imorais. O filme também evidencia conflitos religiosos que permanecem atuais até os dias de hoje.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O diário de Anne Frank

É um diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 a 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, Anne Frank com 13 anos de idade conta em seu diário a vida deste grupo de pessoas. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detém todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdam e levam-nos para vários campos de concentração. No mesmo dia da prisão dos pais de Anne, entregam o diário dela para o pai Otto Heinrich Frank. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945. Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947 o pai decide publicar o diário, como Anne desejava em vida. O diário está no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich Frank faleceu em 1980. - virou filme em 1959 -

terça-feira, 1 de julho de 2008

Anos Rebeldes

Sobre a atualidade da minissérie comentou o jornalista Zuenir Ventura, autor de 1968, O Ano que não Terminou, livro que inspirou a criação do roteiro: "Anos Rebeldes conseguiu devolver o valor essencial daquele momento, que é a paixão. E acho que a grande atualidade da série, principalmente para os jovens, é mostrar que a política pode ser ética".
A mensagem que encerra a última cena – a personagem de Malu Mader aos prantos e de costas para o sol radiante que entra pela janela do quarto –, é a de que a falta de um ideal conduz ao vazio existencial; e que o sonho, por mais utópico que seja, promove o encontro do homem consigo mesmo, tirando-o da mesmice e alçando-o à uma condição imaginária de perfeição.

* Uma parte triste, mas verdadeira de nossa história! *

1968 - O ano que não terminou

O ato final
"Eu confesso que é com verdadeira violência aos meus princípios e idéias que adoto uma atitude como esta." (Presidente COSTA E SILVA)
Pela movimentação da véspera, podia-se esperar uma sexta-feira, 13, cheia de desassossego. Mas nem a superstição podia adivinhar que aquele dia iria durar mais de uma década. Costa e Silva, segundo seus exegetas, acreditava que o AI-5 acabaria em oito ou nove meses. Costa e Silva acabou antes.
Resultado de um mergulho de dez meses nos jornais e revistas da época, atualizado por dezenas de depoimentos, o livro "1968: O Ano que Não Terminou", do jornalista Zuenir Ventura, é uma fascinante reconstituição do ano de 68 no Brasil - de uma época e de seus heróis, de seus dramas e paixões, de suas lutas e vitórias. Testemunha e participante daqueles tempos de exaltação, Zuenir Ventura faz de 1968 uma reconstituição como até hoje não se havia feito. E seu mergulho naquela geração mostrou-lhe que o melhor legado que ela deixou não está no gesto - muitas vezes desesperado, outras vezes autoritário - mas na paixão com que foi à luta. É esta grande paixão que o autor agora nos mostra. Com simpatia, mas sem redundância.

História dos Estados Unidos

Forrest Gump é um homem muito especial. Considerado estúpido por todos que o conheçem, ele é na verdade apenas uma pessoa ingênua que vê o mundo por uma perspectiva diferente. Gump acidentalmente participa de alguns dos momentos mais importantes da história recente dos Estados Unidos - Guerra do Vietnã, Caso Watergate, entre outros - enquanto tenta ir atrás do grande amor de sua vida. Sua história é contada com drama e bom humor em iguais proporções, surpreendendo o espectador a cada cena. A história contada no filme comporta interpretações opostas: pode ser vista como uma crítica à mediocridade da sociedade norte-americana, em que alguém com as limitações de Forrest acaba por se tornar um herói e um ídolo; ou pode ser vista como parece ter sido a intenção do diretor e como o fez o público, em sua maioria, como uma fábula em que o personagem principal, com seu esforço, consegue superar problemas individuais e vencer na vida contando apenas com sua ingenuidade, sinceridade e lealdade.

Guerra de Secessão (1861 a 1865)

E o Vento Levou... Margaret Mitchell, autora do livro, escreveu o romance entre 1926 e 1929. Ao contrário do que é passado no filme, no livro podemos peceber que o casal vivido por Vivien Leigh e Clark Gable não está no centro da trama, está na periferia. A guerra civil americana está no primeiro plano, e não no fundo. Ela é que desestabiliza os personagens e os transforma. Scarlett é uma sobrevivente de uma guerra pessoal e coletiva. É uma heroina moderna, que emerge como referencial e profecia. Rett é o herói americano, sem raízes, na vanguarda dos acontecimentos, que ajuda a construir uma nação no meio da lama e do fogo. A guerra deixou cerca de 620 mil mortos nos EUA, na época cerca de 2% da população americana, o mesmo total de mortos norte-americanos nas duas Guerras Mundiais.

Sete Povos das Missões

Composto de astros do porte de Robert De Niro, Jeremy Iron e Liam Neeson, A Missão retrata a guerra estabelecida por portugueses e espanhóis contra jesuítas idealistas que catequisavam os índios nos Sete Povos das Missões, na América do Sul no século XVIII. De Niro faz um violento mercador de escravos indígenas, que arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo em missionário jesuíta. Ele ajuda o líder dos catequisadores, Gabriel (Jeremy Irons) a criar um novo mundo em Sete Povos das Missões, mas os portugueses e espanhóis têm outros planos para aquele lugar. Quando Gabriel se recusa a deixar o que construiu, o exército é mandado para tirá-los de lá a força. Um filme empolgante, vencedor da Palma de Ouro em Cannes e que se notabiliza também pela trilha sonora épica de Ennio Morricone.
"The light shines in the darkness and the darkness has not overcome it."
(John, chapter 1, verse 5)

Nero: Imperador Romano entre 54 e 68.

Conta uma poética lenda que quando se deu a primeira perseguição aos cristãos em Roma imperial, o apóstolo Pedro, pensando fazer a coisa certa, resolveu deixar Roma, sair da cidade eterna, para evitar a morte. E, estando na Via Ápia, já a alguns quilômetros da Cidade eterna, apareceu-lhe Cristo carregando sua cruz, indo em direção a Roma, então Pedro perguntou-lhe:
“Quo Vadis, Domine?” (“Aonde vais, Senhor?”)
Ao que Jesus lhe teria respondido:
“Vou a Roma, para ser de novo crucificado, visto que tu a abandonas e ao meu rebanho”.
E Pedro, compreendendo seu erro, e arrependido, retornou a Roma Para ser crucificado.

História do Rio Grande do Sul

A trilogia O Tempo e o Vento, do escritor Érico Veríssimo, é considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil. Dividida em O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1962), o romance representa a história do estado gaúcho, de 1680 até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará.

Guerra dos farrapos

Aqueles foram tempos convulsivos no Rio Grande do Sul. Um povo ainda em formação lutava por sua terra, seu gado, suas mulheres e seus filhos. Para o campo migravam os homens, numa marcha sem volta. Idealistas, sanguinários, libertários, soldados, estancieiros, peões, maridos, pais. No campo sangravam. No campo passavam frio e fome. Apartavam-se até dos ideais, por vezes da razão. Escondiam o medo na insanidade. Perdiam as roupas, os cavalos, as batalhas. Farrapos. Na casa ficavam as mulheres. Com elas, moças que viam a meninice passar, esperando seus irmãos, seus pais, um pretendente que pudesse transpor a porteira só para cruzá-la novamente rumo à morte.

História dos Estados Unidos

Filme: A Lenda do Tesouro Perdido: Ben Gates (Nicolas Cage) é um caçador de tesouros, função que já está na 3ª geração em sua família. Durante toda sua vida Benjamin procurou um tesouro que ninguém acredita existir, tendo sido acumulado durante séculos e transportado por vários continentes para evitar que fosse roubado. As investigações de Benjamin sobre a localização deste tesouro fazem com que ele descubra que existe um mapa codificado escondido na Declaração de Independência dos Estados Unidos. Só que para conseguir lê-lo Benjamin terá que enganar o FBI e roubar um dos documentos mais vigiados do país.
Filme: A lenda do tesouro perdido 2: O Livro dos Segredos: Quando uma página perdida do diário de John Wilkes Booth (Christian Camargo) reaparece, o bisavô de Ben Gates (Nicolas Cage) torna-se o principal conspirador do assassinato de Abraham Lincoln. Querendo provar a inocência do parente, Ben reúne mais uma vez sua equipe e segue uma série de pistas, que os levam de Paris a Londres antes de retornarem aos Estados Unidos.
"É sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas que poderemos garantir um caminho reto para o futuro." (Autor desconhecido)

Coração Valente

Quando a esposa de William Walace (Mel Gibson) é brutalizada e assassinada pelas tropas inglesas, sua busca por vingança rapidamente transforma-se em uma apaixonada luta pela liberdade de seu país. As lendas que contam a bravura de Wallace inspiram os cidadãos comuns a pegarem em armas contra os ingleses e transformam sua cruzada em uma guerra de grandes proporções.
Mesmo cientes de que se trata de um mito, criado pela mente prodigiosa do roteirista, as quase três horas de projeção nos envolvem, cativam e emocionam em alta voltagem, pelo feliz casamento da técnica com emoção. Com todo o clima piegas e variados apelos emocionais, o filme não deixa de transmitir seu grito de liberdade, que deve brotar dos corações de todos os povos, mesmo que temporariamente subjugados por forças mais poderosas.